segunda-feira, 23 de abril de 2007



Não sinta mais nada. Permaneça além.
Sinta apenas meu olhar, cadenciando seu movimento.
Transporte-se, por favor, como eu mostrei.
Esqueça-se do tangível e do concreto.
Desnude-se até a alma, com a ponta de meus dedos escorregando pela sua pele.
Concentre-se aqui, onde eu também estou.
Desprenda-se. Submeta-se ao meu fluxo. Permita-se envolver.
Sinta-o completar.
Sacie sua sede, com a minha própria.
Para, então, recomeçar...

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