domingo, 1 de abril de 2007

Tarde de Sol e de Chuva


Abriu-se um buraco no céu,
Quando eles foram tragados pelos lençóis
Naquela tarde de sol e de chuva.
Em algum ponto pacífico no meio do nada
Os corpos prensados possuiam a cadência de um só.
Gritavam os instintos,
Puro amor carnal.
As horas seguiam regidas nota a nota,
Como que orquestradas pelo mais puro ardor inconsciente
E nada mais fazia sentido
Não havia onde, como e nem porque.
Havia apenas o momento,
Naquela tarde de sol e de chuva.

Um comentário:

Rachel disse...

É...vc está cada vez mais inspirado...hein...!!!!!!!
O seu blog está super legal!!!
Parabéns!!!