quarta-feira, 12 de março de 2008


Ela girou o corpo erguendo-se sobre ele que, agora, encontrava-se aprisionado por ela.
Sua expressão era de plenitude. A mesma expressão que costumava ter quando se sentia segura. Possuia algo dominador, altivo, mas ao mesmo tempo sutil e submisso, como que carregado de certezas.
Ela sorriu quando o fitou profundamente, diretamente em seus olhos avermelhados percebendo instantaneamente que ele acabara de voltar de um estado puro, selvagem...
Sem desviar o olhar ela reclinou seu corpo, aproximando-se vagarosamente até sentir o suave arfar da respiração dele em seu rosto.
O longo cabelo negro agora os encobria, tão arrebatadoramente quanto à forma com que seus lábios moldaram-se aos dele.
Uma mulher verdadeira, ele pensou entre névoas, numa espécie de último pensamento racional, antes de se entregar totalmente ao que ela, de corpo e alma, exigia dele.
Seria impossível não ser totalmente verdadeiro num momento sensorial como aquele. Por puro instinto, todos os amores juntos misturados...

Um comentário:

Anônimo disse...

Ola meu amor!!!
Tem tempo q nao passo por aki!!!
Muitos beijos em vc!!!!
TE AMO!!!