terça-feira, 1 de julho de 2008



Ela estava deitada no sofá da sala
Lânguida...
O sol vespertino entrando pela janela
Parecia inacreditável
O quanto ainda era vivo em sua memória
A lembrança recente, de poucas horas
O primeiro acorde da canção
Começou exatamente quando o nariz dele roçou o seu
Quase sem querer.
E a cada nova nota
Seus lábios se apoderavam ainda mais dos dela
Vasculhando, escrutinando
Sem perdão
Nunca sentira nada tão despretensiosamente intenso
Sim, virada do avesso.
E num refrão
Feita mulher,
Na forma mais feminina
E primitiva possível.
Com um beijo...

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi, eu tenho acompanhado seu blog e gosto muito das suas postagens. Quero homenageá-lo - tem um selo para você no meu blog MILUZ - http://miluzcintila.blogspot.com.