sexta-feira, 8 de agosto de 2008


O entardecer transcorria preguiçosamente.
Do seu quarto quase em penumbra, podia ouvir a chuva escorrer pela janela. O aroma da terra molhada invadia seus sentidos.
Com o papel de carta em suas mãos, ela recostou-se pensativa em seu travesseiro. Sentia-se preenchida, feliz...
Em seu íntimo, sabia que fora ela a primeira a fazer nele aflorar o dom de escrever.
Sabia que aquilo lhe pertencia. O primeiro rascunho de um poeta...

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