
Necessidade
Abrupta!
Sem aviso se instala.
Cegando-nos com sua urgência
Imposta!
Cegueira de amor.
A quatro mãos
No escuro
Insinuante,
Um braile poético se desenrola.
A pressão do toque, do tato
Tem a dualidade da responsabilidade e da molecagem.
Um afrouxa e aperta, um morde e assopra.
A sensação na pele, na carne
É impossível de exprimir
Com precisão.
Inebriante.
Fazer amor com tanto amor.
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