segunda-feira, 20 de abril de 2020



Final de madrugada, mas ainda sem vestígio de sol.
Naquele vão da noite, seu abraço de pernas o envolveu antes mesmo que ambos abrissem os olhos.
Pena e papel sublimando o nanquim.
Arte em estado altruísta, sensível e bruto.
Nunca foi preciso muito para tanta poesia.
Com a janela aberta.
Finalmente o sol brilhou.

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