Em pé
parado, à beira do convés
Na
embarcação cuja expressão chama teu corpo
Maresia
branda da bruma que turva visão
E me
atira ao revolto mar dos teus cabelos
Aprisionado
estou no teu canto de sereia
Cujo lamento
são ondas de choque das batidas dos teus quadris
Nos
meus
Elas reverberam
em nós. Além de nós.
Ancorados
em torpe feitiçaria
Te
devolvo o mergulho em apneia....
A falta
de ar é bem-vinda.
Tua mão
pesando no meu coração também.
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