Preciso do seu jeito, em leito. Para minha proteção.
Deixando seu lençol desfeito, a Deus me ponho em oração.
Emaranhado no meu peito, seu cheiro. Nas costas marcado, seu tato.
Eu a beijo e me afasto. Vou solidário à desventura, indiferente a tal agrura.
Amanhã eu volto para lhe ver.
E falo ao mundo pelos cotovelos: do seu toque preciso para sobreviver.
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