
Gosto
de brincar de te olhar. Às vezes de longe, outras de perto. Quando percebe, você
reage e é divertido. Mas na maioria, você nem se dá conta. E a leveza da
brincadeira é que cada vez que eu te olho, dentro do mesmo instante, é de um
ângulo diferente. Sob alguma luz diferente. Ou sem nenhuma luz. Então, para
cada face revelada há uma oculta. Para cada faceta visível há o invisível a
pairar. Isso te torna tão interessante, tão cheia de perspectivas diferentes
que eu abro um sorriso imaginando o mundo de possibilidades de interagir com
você. É tão imenso que se torna inclassificável, porque classificar seria falar
sobre bom ou ruim, como na metáfora do meio copo cheio ou vazio.
E está muito
longe de ser isso.
É aí
que abro meu maior sorriso, quando uma gigantesca epifania explode em minha
mente: tanto para metáfora do copo ou sobre a visibilidade é a minha visão dando
o julgamento. E seria muito mundano da minha parte deixar tudo nas mãos de um
sentido, quando eu tenho outros mil para me certificar o quanto bom é estar com
você.
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