Quis iniciar do epílogo, e reviver tudo que havia sido
Como se possível fosse fazer o rio correr à nascente, só por saber o final do livro.
Eu me reviro todo, meu corpo, meu credo
E ajoelhado então o prólogo confesso:
Da tua existência depende minha poesia
Que em algum canto dentro de ti repousa.
Se às tuas margens mora meu recado mais promissor
Perderia feliz a condição de poeta, para viver teu grande amor
Porque o meu, por ti, já vivo
A poesia é finita
Nos amarmos não.
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